O tumor de células gigantes (TCG) é um tumor ósseo benigno de características de agressividade local, que apesar de benigno, até 6% dos casos pode apresentar metástases pulmonares.
Acomete principalmente adultos jovens, entre 20 e 40 anos de idade.
As localizações mais frequentes de envolvimentos são o fêmur distal e a tíbia proximal (região do joelho), e o rádio distal (região do punho).
O sintoma mais frequente é a dor, que pode ser de intensidade variável, e é comumente associada ao aumento de volume da região afetada.
A radiografia simples é o exame inicial, e poderá trazer diversas características e informações importantes para o médico com suspeitas do diagnóstico.
A ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada poderá ser solicitada para melhor avaliação local da lesão, do conteúdo do tumor e da sua relação com demais estruturas.
Ao final, é realizada a biópsia que na maioria das vezes é por agulha grossa, e guiada por algum método de imagem. Neste procedimento, fragmentos de tecido da lesão são removidos e enviados para a análise ao microscópio pelo patologista. Este procedimento de biópsia deve ser idealmente realizado no serviço e pela equipe que fará o tratamento do paciente, para que haja um adequado planejamento.
O tratamento do TCG é essencialmente cirúrgico. É fundamental que a cirurgia seja realizada por profissional experiente nesse tipo de procedimento, para que se obtenha resultados adequados em relação à remoção do tumor, diminuindo assim, os riscos de recidivas. E, para que o melhor método de reconstrução seja realizado, seja através de enxerto, cimento cirúrgico ou endoprótese.
No caso de tumores grandes, com extensa destruição óssea e invasão de partes moles, ou em localizações desfavoráveis, ou irressecáveis, pode-se indicar tratamento sistêmico com denosumabe.