O oncologista ortopédico trata dos tumores ósseos e dos tecidos moles, benignos e malignos. É o médico ortopedista, especializado em oncologia, com expertise para realizar a avaliação clínica, conduzir a investigação quanto aos exames necessários para o diagnóstico adequado e definir o tratamento do tumor, em conjunto com uma equipe multidisciplinar – radiologista, patologista, oncologista clínico, pediátrico e radioterapeuta, a depender do diagnóstico. Em casos de indicações cirúrgicas, o oncologista ortopédico, realiza as cirurgias para ressecções dos tumores e realiza as reconstruções, quando necessárias e indicadas.
A formação do oncologista ortopédico se inicia com os 6 anos de graduação na faculdade de medicina, seguido de 3 anos de especialização em ortopedia e traumatologia. Após aprovação no TEOT pela SBOT – Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, realiza a complementação especializada de 2 anos em oncologia ortopédica em um serviço credenciado sob supervisão de 2 membros da ABOO. Ao final, realiza a prova de Título pela ABOO.
O paciente procura a UBS próxima à sua residência e os casos de suspeita de tumor ósseo ou de tecidos moles que são confirmados por exames de imagem são encaminhados para os especialistas através da central de regulação de cada estado.
O paciente atendido inicialmente por médico de outra especialidade que tiver a suspeita de tumor ósseo ou de partes moles, é encaminhado para o oncologista ortopédico do seu convênio. O paciente também pode procurar o oncologista ortopédico através do portal do seu convênio ou hospitais credenciados pelo convênio ou pelo site da ABOO.
Os oncologistas ortopédicos, membros titulares da ABOO, podem ser encontrados através do site da ABOO.
O paciente pode ser encaminhado para o oncologista ortopédico no caso de suspeita ou confirmação de tumor ósseo ou de tecidos moles, benigno ou maligno. Desta forma, inclui-se também os casos de mieloma múltiplo e metástases ósseas.
Devemos suspeitar de tumor ósseo quando o paciente apresenta quadro de dor persistente, principalmente se estiver associada ao aumento de volume do local. A investigação com o exame de imagem normalmente se inicia com a radiografia. Nesse exame podemos identificar a presença do tumor. De acordo com as características observadas no exame, podemos deduzir qual o comportamento do tumor, se benigno ou agressivo, levantar as hipóteses diagnósticas e prosseguir com a investigação com exames complementares se necessário ou definir a conduta.
Os tumores ósseos podem ser diagnosticados com simples radiografias, sendo que em grande parte dos casos, serão os principais exames para um diagnóstico inicial. Demais exames como a ressonância, tomografia, cintilografia óssea e PET scan podem ser úteis, mas devem ser solicitados criteriosamente para evitar desperdícios de tempo e recursos.
As radiografias do local acometido por um tumor ósseo são essenciais. Radiografias em duas incidências de todo o osso acometido (anteroposterior e perfil), devem ser solicitadas rotineiramente na suspeita de tumor ósseo.
O exame de ressonância magnética é fundamental, auxiliando no diagnóstico e no acompanhamento dos tumores ósseos e de tecidos moles. Direciona o raciocínio clínico em conjunto com os demais exames, principalmente na avaliação do acometimento da medula óssea, na extensão do tumor através dos tecidos moles, além de ser definidor da possibilidade de ressecção com margens seguras, mantendo ou não a viabilidade do membro acometido pelo tumor.
Lembrando inicialmente que o procedimento de biópsia de um tumor ósseo ou de partes moles deve ser realizado preferencialmente pela equipe especialista que irá concluir o tratamento deste tumor. Além deste detalhe primordial, existem tumores que necessitam de biópsia e existem também os que não necessitam. Assim como há o local, tipo de incisão, tipo de biópsia e tipo de material que, sempre serão melhor conduzidos por um especialista Oncologista Ortopedista.
Se houver recursos, se você estiver cercado de especialistas das áreas de Oncologia, Radioterapia, Radiologia, Oncologia Ortopédica e Patologia, siga com o estadiamento completo após reunião multidisciplinar. Se não tiver os recursos disponíveis, encaminhe o paciente a um especialista em Oncologia Ortopédica.
Se houver recursos, se você estiver cercado de especialistas das áreas de Oncologia, Radioterapia, Radiologia, Oncologia Ortopédica e Patologia, siga com o estadiamento completo após reunião multidisciplinar. Se não tiver os recursos disponíveis, encaminhe o paciente a um especialista em Oncologia Ortopédica, que esteja de preferência em algum grande centro especializado em Oncologia.
Pode sim, existe uma entidade chamada Sinovite Vilonodular Pigmentada que se assemelha a um quadro de sinovite. Porém os exames diagnósticos devem ser levados em conta e nem toda sinovite crônica é tumor.
O exame de radiografia, deve ser avaliado sempre por um especialista na área, criteriosamente. As lesões ósseas mais agressivas costumam crescer rapidamente, não respeitam os limites das corticais ósseas e podem se assemelhar a “buracos” nos ossos. Da mesma maneira os ossos tendem a ficar mais frágeis, podendo ocorrer inclusive fraturas patológicas.
Procurar um centro médico de referência para consulta com especialista em tratamento de tumores musculoesqueléticos de preferência membro da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica.
Normalmente para delimitação de profundidade de um nódulo precisaremos de exames de imagem tais como: ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Encaminhar a um especialista em tratamento de tumores musculoesqueléticos de preferência membro da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica.
Não. Alguns necessitam apenas de seguimento clínico e exames de controle periódicos. A decisão de cirurgia ou não vai depender da correlação entre os resultados de exames complementares, aspectos clínicos e epidemiológicos da doença.
Tumor benigno originado de células do tecido adiposo (“nódulo de gordura”).
Não. Alguns tumores musculoesqueléticos podem não causar dor. As vezes sua primeira manifestação clínica é o aumento de volume local.
Não. O emagrecimento normalmente surge em fases avançadas de doença ou em pacientes que já iniciaram tratamento com algum quimioterápico.